[amapa-vam-snv] Balada das mãos-linda enviada por Sirlene

[amapa-vam-snv] Balada das mãos-linda enviada por Sirlene:

Foto de Mulher ìndígena - Lindísima a expressão, a mão no rosto e no colo, no colo !  Refletindo sua alma ... National Geographic

---------- Mlensagem encaminhada ---------- De: sonia.pfeliz Data: 5 de novembro de 2012 08:50 Assunto: Re: [amapa-vam-snv] Balada das mãos-linda enviada por Sirle

 

Oi Sirlene, adorei , linda . Moacir  Franco sempre especial..Precisamos resgatar esta visão humanizadora das mãos.....Estão faltando mãos para acolher,consolar, afagar, mãos que tem se tornado nos ultimos anos  capazes de ações que não foram destinadas espiritualmente as mesmas. As mãos revelam a história da vida das pessoas..... Mãos que se erguem para o céu...Mãos que acessam os livros, contam historias para as crianças, escrevem poemas...bordam,criam e recriam a arte..

E nós como enfermeiras sabemos a importância do uso das mãos para atender de maneira confortadora, mãos  no uso de procedimentos dolorosos que podiam ser minimizados com uma dose de carinho  aos pacientes..Mãos que seguraram outras mãos na assistência ao parto, como você fez comigo, mãos que receberam os bebes de maneira doce e suave, mãos que de maneira ágil atendia nos Prontos Socorros. Obrigada, me fez lembrar os tempos na ICOMI..Vou ver o vídeo e colocar nos Blogs- Blog-Ternura de Deus e

Blog- Mulher -Potencialidade Revelada- visão bahai.Um bom dia ! Sônia

sonia.maria Semeai nas mentes das crianças as sementes da PAZ - Abdu'-Bahá

Assunto: [amapa-vam-snv] Balada das mãos

 

Balada das mãos Música de Vinícius de Moraes Letra de David Nasser Cantadada por Moacyr Franco

Balada das Mãos

Moacyr Franco

Se os teus olhos faltarem um instante da vida, Se o coração vacilar, retardando a batida, Se o teu corpo cansado, curvar-se vencido, Na estrada comprida, Na batalha perdida.

Tuas mãos, Só, tuas mãos, Gêmeas no riso e na dor, Manterão, sempre acesa a luz, Votiva do amor,

Mãos que se juntam na prece, Num momento supremo, Quando no altar duas vidas se juntam também, Mãos que abençoam o filho Que parte talvez, para sempre, E depois vão tecer um casaco de lã, Para o neto que vem, Mãos que dão lenitivo, Aos que foram vencidos na vida, Mãos que nunca recusam, Num gesto o perdão. Mãos que arrancam das cordas, De um violino nervoso e agitado, A música divina Que torna todos os homens irmãos.

Mãos que após o silêncio que cai Sobre a vida que cai Juntam o silêncio àquelas que um dia também foram mãos. Também foram mãos. Também foram mãos. --

Paz e bem!

Sirlene

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