Não vou chorar as pitangas aqui dizendo que não tive muitos brinquedos na infância porque isso seria mais do que injusto. Meus pais não nos presenteavam atoa, mas nos natais e aniversários, éramos sempre premiados com o brinquedo desejado, na medida do possível, é claro (a casa da barbie nunca veio, mas quer saber? Ela nunca fez falta de verdade, o improvido era sempre a saída mais divertida). Costumávamos guardar os brinquedos por muito tempo, e tenho amigas que guardam até hoje verdadeiras coleções e relíquias dos saudosos anos 80. É realmente uma delícia encontrar um tesourinho desses que nos fazem lembrar a criança sonhadora que fomos, não é?
Mas aqui em casa, a história é diferente...Moramos em apartamento, e temos apenas uma parte do guarda roupa destinada aos brinquedos, e a regra é essa: quando ele está cheio e está chegando perto uma data onde vão ganhar presentes, alguns dos brinquedos antigos precisam sair, sair e alegrar outras crianças enquanto ainda estão bons. Isso contradiz um pouco a pessoa saudosista que sou, mas espero não estar prejudicando a memória lúdica das crianças, e sim passando o conceito de que a vida é um ciclo, e as coisas precisam ser reduzidas e recicladas, além de fazer um bem imenso o doar a quem não tem.
Ainda sobre brinquedos, fiquei encantada nesse último feriado, ao ver os meninos se divertindo por horas com um telefone sem fio de latinhas e barbante, feito pelo pai, nesse mundo de videogames, hot wheels, max steels e bayblades.
E para encerrar esse post meio naftalina feelings, eis um dos poucos brinquedos que me sobraram intactos, guardadinho lá na casa da minha mãe. Isso não sugere algo rs?
Abraço e uma ótima semana a todos!
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