Mulheres Bahái s do Ocidente, tocadas em seus corações e almas, com a visita de Abdu'l-Bahá em 1911, aos Estados Unidos da America, ao ouvir Seu apelo, para sairem como pioneiros e pioneiras,instrutoras Bahái's na divulgação e difusão da Mensagem e serviço constante a Causa Bahái. Bahái levantaram-se de maneira firme e corajosa em nome do "Amor que não espera".
Mulheres que se levantaram quase de imediato: Martha Root, Marion Jack, Lua Getsinger, May Maxwell, Clara Dunn,Susan I. Moody,Keith Ranson Keller, Ella Baley, Doroty Baker, Leonora Armstrong....
Qual o apelo de Abdú'l-Bahá , que levou-as a deixarem seus países, seus lares, mudarem suas vidas, dedicarem-se integralmente a Causa Bahá'i e darem suas vidas em nome da PAZ ?
Foi uma súplica de Abdu'l-Bahá que comoveu essas almas:
"Ò, se Eu pudesse viajar, ainda que fosse a pé na mais completa pobreza, a essas regiões e clamar YáBahá'u'l-Abhá, nas cidades, aldeias, montanhas, desertos e oceanos para promover o Ensinamento Divino !
No entanto, isso não posso fazer, quão imensamente deploro!
Queira Deus vocês possam conseguir!"
Marion Jack e outros pioneiros e pioneiras conseguiram. Veja este breve resumo de sua vida.
"Marion Jack", disse o Guardião da Fé Bahái-Shoghi Effendi, "não foi superada por ninguém em constância, abnegação, sacrifício e intrepidez a não ser pela incomparável Martha Root.
Sua natureza franca e jovial fez com que seus amigos a chamassem de "Jackie" e sua constância firme fez com que Abdu'l-Bahá carinhosamente a chamasse de "General Jack".
Ela era canadense e se declarou bahái enquanto estudava em Paris.
A Conselheira continental Edna True, que a conheceu desde a infância, recorda: "Todos nós achávamos que ela era divertida.
Ela ensinou inglês aos netos de Abdu'l-Bahá, na Terra Santa em 1933, e nessa oportunidade Martha Root escreveu dizendo que as crianças gostavam de se reunir ao redor de Marion e vê-la pintar e desenhar...
Quando o Plano Divino foi revelado, Marion foi ao Alaskal, como Pioneira.
Ensinou a Fé Bahá'i em várias partes do Canadá, e ensinou e pintou na Escola Bahá'i de Green Acre, Estado do Maine.
Os amigos gostavam muito de visitá-la em seu estúdio.Ela sempre dava boas-vindas com os olhos luminosos e belo sorriso.
As pessoas conversavam com ela e admiravam suas pinturas de Green Acre e da Terra Santa.
Em 1930, Marion foi como Pioneira para Sofia,Bulgária.
Um de seus filhos espirituais, que se encontrou com ela em 1938, recorda que a sua casa era um museu cheio de fotos, livros e papéis por todos os lugares.....
Ela necessitava de literatura em búlgaro, o que era impossível durante o período de guerra em que vivia, e o ensino tinha de ser feito com cautela, por causa da situação politica.
Quando começou a segunda guerra mundial, o Guardião telegrafou;"Aconselho-a que regresse ao Canadá" Ela respondeu:"Para a Suíça eu asseguro obediência"; Mas quando ele telegrafou novamente "Aprovo Suíça", ela lhe telefonou suplicando que lhe permitisse permanecer em seu posto pioneiro, pois seu único desejo era o de permanecer com seus filhos espirituais."
E o Guardião consentiu.
Marion não era rica, mas quando os pesados muros da guerra rodearam a Bulgária, a pequena pensão que ela recebia estava desvalorizada e não dava para cobrir seus gastos.
Tinha o coração dilatado e outras doenças, e teve de sofrer frio, fome e desamparo. Quando a cidade de Sofia foi bombardeada, ela foi junto com outros refugiados para as campinas e somente regressou depois da guerra terminada.
Tinha 80 anos de idade, quando escreveu a seus amigos nos Estados Unidos: "Continua o interesse pela Causa apesar de nossa incapacidade de nos reorganizarmos".
O Guardião deu instruções à Assembléia Nacional para que enviasse fundos para ela.
"É uma alma heroica"-escreveu a secretária do Guardião a 8 de novembro de 1949, "e o melhor exemplo que temos de espírito pioneiro em qualquer parte do mundo, e o Guardião se sente profundamente individado com ela e a ama carinhosamente".
Morreu em Sofia e lá foi enterrada. O Guardião disse que o seu túmulo seria um santuario nacional algum dia. Telegrafou dizendo que " ela era um brilhante exemplo pioneiro, para gerações presentes e futuras, no oriente e no ocidente", e uma carta escrita em nome dele dizia: "Ele acha que cada bahá'i, e mais particularmente aqueles que abandonaram seus lares e foram servir em campos estrangeiros, devem saber de Marion Jack ..."
Texto do Livreto "O Amor que não espera "
Título original em Inglês -"A Love Which Does Not Wait "-
Janete Schoen
Publicado pela Editora Bahái do Brasil em 1987
VÍDEO - Bahái s em Bulgária.
Estamos publicando esta postagem em Homenagem a Marion Jack- Pacificadora - da America do Norte para a Europa
Sônia
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