Tem uma frase do Mario Quintana que ele diz assim: “O segredo é não correr atrás das borboletas… É cuidar do jardim para que elas venham até você.” Bom, se este era o segredo, o primeiro passo era deixar a nossa sala com carinha de lar de borboleta, montamos um cantinho verde, onde aprendemos sobre as flores e tudo o que elas precisam para sobreviver. Quando as lagartas vieram morar em nossos observatórios, já tinham um cantinho só delas.
Os potinhos estão em cima da mesa.PRIMEIRA PARTE - OVO DE BORBOLETA
Fomos passear no jardim com uma missão. Recolher folhas secas. A regra era esta: As folhas precisavam estar secas, podiam ser grandes, pequenas etc.
Cada criança poderia pegar quantas pudesse.
Na volta para a sala, colocamos as folhas na mesa, agora, era hora de comparar:
- Quais folhas se pareciam?
- Quais seriam da mesma árvore?
- Como poderíamos separar aquelas folhas em apenas dois grupo?
- Foram convidados a organizar da folha maior até a menor, depois o inverso.
Depois de explorar, classificar e seriar, pegamos crepom para fazer algumas bolinhas que seriam os ovinhos, cada um escolheu a(s) folha(s) que mais gostou para ser o lar destes ovinhos. A regrinha para colar era no máximo 10 ovinhos por folha.
A LAGARTA - PARTE II
Fiz muitas bolinhas coloridas, novamente o objetivo era a classificação, elas variavam apenas em tamanho e cores, oferecendo duas possibilidades de agrupamento.
Após e exploração, fizemos uma colagem para formar a lagarta.
Faltou a foto do casulo. Feito com galho de árvore, lá e crepom. As crianças treinaram a motricidade fina ao massar o papel e enrolar o barbante.
A última parte foi uma atividade gráfica, onde as crianças usaram o carimbo das mãos, para dar forma a uma borboleta. Ficou um amor.
Depois das atividades completas as crianças trabalharam com ordenação, colocando em ordema linha do tempo da borboleta, que ficou assim:
Ganhamos uns rolos plásticos que seriam jogados fora, daí fizemos uma borboleta linda, espetamos em um palito de churrasco forrado para que a borboleta pudésse girar como se voasse.
Todo dia, a meninada chegava direto para conferir o que as lagartas estavam aprontando.
Elas comiam, comiam e comiam, depois de ficarem grandes e bem gordinhas, começaram a se pendurar e preparar o casulo. Coisa mais linda de ver.
Como o tempo aqui colaborou e nossa sala tem clima agradável, não demorou muito para elas começarem a sair do Casulo.
Assim que nasce, a asa da borboleta é frágil, ela não consegue voar e faz um esforço enorme. Fica algumas horas esperando a asinha secar. Neste tempo, eles ficaram olhando, aguardando e disputando um espaço para conseguir ver tudo de perto, nem lanchar eles não quiseram, para não perder nada.
Depois que ela começou o bater de asas e as primeiras tentativas de voar, levamos para o jardim, colocamos na árvore e aguardamos o momento de ela ganhar o mundo.
Trabalhei com a música 'Borboletinha'
Montei um teatro sobre o 'Nascimento da borboleta', onde as crianças dramatizaram todo o ciclo (ovo, lagarta, casulo e borboleta)
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