quinta-feira, 27 de setembro de 2012

O Médico Divino

Foto- National Geographic
O Médico Divino:
Quando receita um medicamento, um médico qualificado leva em conta a constituição física específica do paciente, a sua idade, o seu estado físico ou a sua predisposição para reacções negativas a certas substâncias, para além de outros factores. Dependendo destas condições, o médico prescreverá o medicamento. Mesmo quando se trata de um mesmo paciente, um médico qualificado terá de levar em conta a reação do doente à dose prescrita, bem como as diferentes composições do medicamento, a fim de que possa ajustar tanto a dose como a composição às diferentes etapas do processo de cura. De igual forma, um mestre espiritual qualificado adapta os seus ensinamentos, mantendo sempre uma profunda sensibilidade face às necessidades específicas de uma determinada situação. Portanto, quando se refere aos ensinamentos de Buda, um budista não pode dizer «este ensinamento é o melhor», como se uma tal avaliação pudesse ser independente do contexto específico.
Este pequeno excerto das palavras de Dalai Lama despertou a minha curiosidade. Para mim, comparar os fundadores das grandes religiões mundiais a Médicos Divinos não é original. É algo recorrente nas Escrituras Bahá’ís. Deixo aqui dois exemplos:
Os Profetas de Deus devem ser vistos como médicos cuja tarefa consiste em promover o bem-estar do mundo e dos seus povos, para que, através do espírito da unidade, possam curar a doença de uma humanidade dividida. A ninguém é dado o direito de questionar as suas palavras ou denegrir a sua conduta, pois eles são os únicos que podem declarar ter compreendido o paciente e diagnosticado correctamente as suas enfermidades. Homem algum, por mais perspicaz que seja a sua percepção, pode esperar jamais alcançar as alturas que a sabedoria e a compreensão do Médico Divino atingiram. Não é de admirar, portanto, que o tratamento prescrito pelo médico neste dia não seja idêntico, àquele anteriormente prescrito. Como poderia ser de outro modo, quando os males que afectam o sofredor necessitam, em cada fase de sua doença, um remédio especial? De igual modo, cada vez que os Profetas de Deus iluminaram o mundo com o brilho esplendoroso do Sol do conhecimento Divino, eles, invariavelmente, convocaram os seus povos a abraçar a luz de Deus através dos meios que melhor satisfizessem as exigências do tempo em que apareceram. Assim eles puderam dissipar as trevas da ignorância e derramar sobre o mundo a glória do Seu próprio conhecimento. É para a mais íntima essência desses Profetas, portanto, que a visão de todo homem de discernimento se deve dirigir, na medida em que o seu único e exclusivo propósito sempre foi guiar os errantes e dar paz aos aflitos... Estes não são dias de prosperidade e triunfo. Toda a humanidade está atacada por múltiplas enfermidades. Esforça-te, pois, para lhe salvar a vida por meio do remédio salutar preparado pela mão omnipotente do infalível Médico.
(Bahá'u'lláh, Selecção dos Escritos de Bahá’u’llah, sec. XXXIV)
A existência do mundo pode ser comparada à vida do homem, e os Profetas e Mensageiros de Deus a médicos competentes. O ser humano não pode permanecer na mesma condição: diferentes enfermidades ocorrem e cada uma tem um remédio especial. O médico hábil não usa o mesmo remédio para todas as doenças e todos os males; ele altera os remédios e medicamentos de acordo com as necessidades das doenças e constituições. Se uma pessoa tiver uma doença grave causada por uma febre, um médico competente dar-lhe-á remédios refrescantes; e quando, noutra ocasião, a condição desta pessoa tiver mudado, e a febre for substituída por um calafrio, sem dúvida que o mesmo médico descartará o remédio refrescante e permitirá o uso de outros, de efeito contrário. Essa mudança na prescrição é exigida pelo estado do paciente, e é uma prova evidente a habilidade do médico.
('Abdu'l-Bahá, Respostas a Algumas Perguntas, cap 20)
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[Comunidade Bahá'í do Brasil] Crescimento Orgânico das Atividades Centrais

[Comunidade Bahá'í do Brasil] Crescimento Orgânico das Atividades Centrais: ---------- Mensagem encaminhada ---------- De: sonia maria Goes <sonia.pfeliz@gmail.com> Data: 26 de setembro de 2012 16:47 Assunto: Fwd: [Comunidade Bahá'í do Brasil] Crescimento Orgânico das Atividades Centrais Para: post <post@posterous.com>
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Assunto-´Comunidade Bahá'i do Brasil 
Crescimento Orgânico das Atividades Centrais  Crescimento Orgânico das Atividades Centrais
Crianças, jovens e adultos transformando a realidade De norte a sul do Brasil, mais e mais pessoas estão participando das atividades promovidas pela Comunidade Bahá’í. As atividades centrais1, como são conhecidas, oferecem uma oportunidade para crianças, adolescentes e adultos aprimorarem percepções espirituais e colocarem seus talentos a serviço da sociedade. As pessoas que participam destas atividades sentem-se confiantes em sua responsabilidade e habilidades para contribuírem ativamente para o bem-estar da sociedade em que estão inseridas. A maioria dos participantes naturalmente se interessam em promover atividades nas vizinhanças e convidam os amigos para ingressarem no processo de aprendizagem coletiva.
Em Aracaju (SE), um grupo de pessoas que terminou o círculo de estudo que promove Reflexões sobre a Vida do Espírito2 demonstraram interesse em promover reuniões devocionais perto de onde moram ou trabalham. “Caso isso aconteça, essas reuniões devocionais se somarão a outras sete que já acontecem na região de Aracaju e São Cristovão, envolvendo um total de 140 pessoas de várias religiões”, conta Fátima Fontes, do agrupamento Jardim de Ridván. “Os temas tratados pelos participantes deste círculo de estudos e a própria experiência deles em reuniões devocionais das quais tem participado os inspiram a quererem compartilhar os benefícios da oração com mais gente”, observa Fátima.
E não são só os adultos que se beneficiam desse tipo de atividade. As crianças da região de Aracaju que participam das aulas de educação espiritual e a garotada de 10 a 14 anos que faz parte dos grupos de pré-jovens também gostam de frequentar as reuniões devocionais. “Inclusive, costumam apresentar alguma atividade artística ilustrando conceitos que aprenderam em seus grupos”, destaca Fátima.
Raimunda Moreira, Coordenadora do Programa de Empoderamento Espiritual de Pré-Jovens da Região Norte, relata que as crianças que começaram nas aulas de educação espiritual há alguns anos em São Luiz (MA), agora estão em grupos de pré-jovens. “Nove delas, quando já tinham um pouco mais de idade, quiseram participar dos círculos de estudo, que é voltado para adultos, e seis estão em treinamento para se tornarem monitores”, destaca Raimunda, do agrupamento Rouxinol do Paraíso.
Cleres Ribeiro é diretora da rede pública municipal de São Luiz, responsável pela Unidade de Educação Básica Professora Camélia da Costa Vieiro (UEB). Ela relembra que as atividades centrais foram apresentadas à escola em 2008. “Imediatamente as portas foram abertas e 200 pessoas começaram a participar”, conta ela. “Todos nós acreditamos no potencial das crianças e pré-jovens, e eles estão dando uma resposta muito boa ao programa desenvolvido pelos bahá’ís”, relata. “Eles estão mais disciplinados, reconhecem o seu papel como cidadãos, acreditam nas suas capacidades e consequentemente, o rendimento escolar aumenta”.
O senso de cidadania observado por Cleres no Maranhão também é notável nos pré-jovens de Tangará da Serra (MT) . Danilo Oliveira, de 14 anos, conta que o programa mudou sua vida para melhor. “Agora tenho muito mais educação e sou uma pessoa que busca o bem de todos”, diz o rapaz. Gisllany Bezerra, também de 14 anos, comenta que as lições do livro Trilhando o Caminho Reto ajudam a entender, com base em fatos da realidade, que a mudança do mundo é realmente possível. “Estamos mais preparados para conviver em harmonia com familiares, amigos, colegas e
desconhecidos”, ela acredita.
A transformação na atitude dos participantes das atividades centrais é marcante também entre adultos. Isso é fruto do constante acompanhamento dos facilitadores das atividades, além do encorajamento e apoio que oferecem quando alguém reconhece que pode ser um agente de transformação, decidindo oferecer alguma atividade para seus amigos e familiares. Mais importante que isso, a transformação acontece porque os participantes tomam consciência da importância da educação espiritual, como explica Maria Rosa Zanão Augusto, Coordenadora de Círculos de Estudos que envolvem quase 40 pessoas na região de Mogi Mirim e Mogi Guaçu (SP). “A transformação é percebida pelos facilitadores assim como pelos parentes e amigos dos participantes. Eles relatam que seus amigos e familiares comentam que estão ‘diferentes’, e ficam contentes com esses comentários”, afirma Maria Rosa, do agrupamento
Rio da Vida Eterna.
Na medida em que a percepção espiritual de um número cada vez maior de crianças, jovens e adultos desabrocha com a ajuda das atividades centrais, é natural que mais monitores e facilitadores, de todas as idades e com diferentes histórias de vida, se somem ao conjunto de promotores e participantes em uma comunidade.
Assim, as pessoas aprendem juntas como melhor contribuir para a sociedade, cada um desenvolvendo o seu próprio potencial e talentos e ajudando a revelar e fortalecer os dos demais. É o que vem sendo observado nas comunidades de Sapucaia do Sul, Canoas, Esteio e Porto Alegre, cidades que formam o agrupamento Portal da Glória (RS). A cooperação entre os membros da comunidade ajuda a fortalecer o sistema de transformação individual e coletiva.
A Casa Universal de Justiça aponta que a melhora do mundo depende da disponibilidade de três atores – o cidadão, a nação e as instituições da sociedade – para atuarem como partes interdependentes de um todo orgânico. “Enquanto as mentes dos homens não se unirem, nada de importante se realizará. Atualmente, a paz universal é uma questão de grande importância, mas a unidade de consciência é essencial, de modo que se tornem seguros os alicerces desta questão, firme seu estabelecimento e robusto seu edifício”, observou ‘Abdu’l-Bahá3.
Esse artigo foi publicado no Bahá'í Brasil Nº 34, nas páginas 4 e 5.
1 As atividades centrais promovidas pela Comunidade Bahá’í são o foco de sua ação social. As aulas para crianças e os grupos de pré-jovens são voltados para a educação espiritual, utilizando artes e contação de histórias como ferramentas para desenvolver o potencial dessas duas faixas etárias. Os bahá’ís promovem ainda círculos de estudo sobre temas espirituais, reuniões de oração e meditação ecumênicas voltados para o público adulto. As atividades são abertas ao público e estão disponíveis gratuitamente em todas as regiões do país. Para saber mais, entre em contato com a comunidade Bahá’í mais próxima ou escreva para info@bahai.org.br.
2 Reflexões sobre a Vida do Espírito é o primeiro de uma série de livros desenvolvidos pelo Instituto Ruhí de Capacitação, utilizados em círculos de estudo promovidos pelos bahá'ís em mais de 180 países e territórios ao redor do globo.
3 Filho de Bahá`u`lláh, Fundador da Fé Bahá’í - nasceu em Teerã, na antiga Pérsia, atual Irã. É reconhecido como o perfeito exemplo da vida bahá’í. ‘Abdu’l-Bahá foi apontado por Seu Pai como o Interprete de Seus Ensinamentos e o Centro de Seu Convênio.
Jordana Araújo
Assessoria de Comunicação Secretaria Nacional de Ações com a Sociedade e o Governo - SASG
Comunidade Bahá'i do Brasil
*************************************************************************************************************************** Informações sobre estas ações em Londrina através do e-mail
Sonia
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[Comunidade Bahá'í do Brasil] Crescimento Orgânico das Atividades Centrais: ---------- Mensagem encaminhada ---------- De: sonia maria Goes <sonia.pfeliz@gmail.com> Data: 26 de setembro de 2012 16:47 Assunto: Fwd: [Comunidade Bahá'í do Brasil] Crescimento Orgânico das Atividades Centrais Para: post <post@posterous.com>
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Crescimento Orgânico das Atividades Centrais  Crescimento Orgânico das Atividades Centrais
Crianças, jovens e adultos transformando a realidade De norte a sul do Brasil, mais e mais pessoas estão participando das atividades promovidas pela Comunidade Bahá’í. As atividades centrais1, como são conhecidas, oferecem uma oportunidade para crianças, adolescentes e adultos aprimorarem percepções espirituais e colocarem seus talentos a serviço da sociedade. As pessoas que participam destas atividades sentem-se confiantes em sua responsabilidade e habilidades para contribuírem ativamente para o bem-estar da sociedade em que estão inseridas. A maioria dos participantes naturalmente se interessam em promover atividades nas vizinhanças e convidam os amigos para ingressarem no processo de aprendizagem coletiva.
Em Aracaju (SE), um grupo de pessoas que terminou o círculo de estudo que promove Reflexões sobre a Vida do Espírito2 demonstraram interesse em promover reuniões devocionais perto de onde moram ou trabalham. “Caso isso aconteça, essas reuniões devocionais se somarão a outras sete que já acontecem na região de Aracaju e São Cristovão, envolvendo um total de 140 pessoas de várias religiões”, conta Fátima Fontes, do agrupamento Jardim de Ridván. “Os temas tratados pelos participantes deste círculo de estudos e a própria experiência deles em reuniões devocionais das quais tem participado os inspiram a quererem compartilhar os benefícios da oração com mais gente”, observa Fátima.
E não são só os adultos que se beneficiam desse tipo de atividade. As crianças da região de Aracaju que participam das aulas de educação espiritual e a garotada de 10 a 14 anos que faz parte dos grupos de pré-jovens também gostam de frequentar as reuniões devocionais. “Inclusive, costumam apresentar alguma atividade artística ilustrando conceitos que aprenderam em seus grupos”, destaca Fátima.
Raimunda Moreira, Coordenadora do Programa de Empoderamento Espiritual de Pré-Jovens da Região Norte, relata que as crianças que começaram nas aulas de educação espiritual há alguns anos em São Luiz (MA), agora estão em grupos de pré-jovens. “Nove delas, quando já tinham um pouco mais de idade, quiseram participar dos círculos de estudo, que é voltado para adultos, e seis estão em treinamento para se tornarem monitores”, destaca Raimunda, do agrupamento Rouxinol do Paraíso.
Cleres Ribeiro é diretora da rede pública municipal de São Luiz, responsável pela Unidade de Educação Básica Professora Camélia da Costa Vieiro (UEB). Ela relembra que as atividades centrais foram apresentadas à escola em 2008. “Imediatamente as portas foram abertas e 200 pessoas começaram a participar”, conta ela. “Todos nós acreditamos no potencial das crianças e pré-jovens, e eles estão dando uma resposta muito boa ao programa desenvolvido pelos bahá’ís”, relata. “Eles estão mais disciplinados, reconhecem o seu papel como cidadãos, acreditam nas suas capacidades e consequentemente, o rendimento escolar aumenta”.
O senso de cidadania observado por Cleres no Maranhão também é notável nos pré-jovens de Tangará da Serra (MT) . Danilo Oliveira, de 14 anos, conta que o programa mudou sua vida para melhor. “Agora tenho muito mais educação e sou uma pessoa que busca o bem de todos”, diz o rapaz. Gisllany Bezerra, também de 14 anos, comenta que as lições do livro Trilhando o Caminho Reto ajudam a entender, com base em fatos da realidade, que a mudança do mundo é realmente possível. “Estamos mais preparados para conviver em harmonia com familiares, amigos, colegas e
desconhecidos”, ela acredita.
A transformação na atitude dos participantes das atividades centrais é marcante também entre adultos. Isso é fruto do constante acompanhamento dos facilitadores das atividades, além do encorajamento e apoio que oferecem quando alguém reconhece que pode ser um agente de transformação, decidindo oferecer alguma atividade para seus amigos e familiares. Mais importante que isso, a transformação acontece porque os participantes tomam consciência da importância da educação espiritual, como explica Maria Rosa Zanão Augusto, Coordenadora de Círculos de Estudos que envolvem quase 40 pessoas na região de Mogi Mirim e Mogi Guaçu (SP). “A transformação é percebida pelos facilitadores assim como pelos parentes e amigos dos participantes. Eles relatam que seus amigos e familiares comentam que estão ‘diferentes’, e ficam contentes com esses comentários”, afirma Maria Rosa, do agrupamento
Rio da Vida Eterna.
Na medida em que a percepção espiritual de um número cada vez maior de crianças, jovens e adultos desabrocha com a ajuda das atividades centrais, é natural que mais monitores e facilitadores, de todas as idades e com diferentes histórias de vida, se somem ao conjunto de promotores e participantes em uma comunidade.
Assim, as pessoas aprendem juntas como melhor contribuir para a sociedade, cada um desenvolvendo o seu próprio potencial e talentos e ajudando a revelar e fortalecer os dos demais. É o que vem sendo observado nas comunidades de Sapucaia do Sul, Canoas, Esteio e Porto Alegre, cidades que formam o agrupamento Portal da Glória (RS). A cooperação entre os membros da comunidade ajuda a fortalecer o sistema de transformação individual e coletiva.
A Casa Universal de Justiça aponta que a melhora do mundo depende da disponibilidade de três atores – o cidadão, a nação e as instituições da sociedade – para atuarem como partes interdependentes de um todo orgânico. “Enquanto as mentes dos homens não se unirem, nada de importante se realizará. Atualmente, a paz universal é uma questão de grande importância, mas a unidade de consciência é essencial, de modo que se tornem seguros os alicerces desta questão, firme seu estabelecimento e robusto seu edifício”, observou ‘Abdu’l-Bahá3.
Esse artigo foi publicado no Bahá'í Brasil Nº 34, nas páginas 4 e 5.
1 As atividades centrais promovidas pela Comunidade Bahá’í são o foco de sua ação social. As aulas para crianças e os grupos de pré-jovens são voltados para a educação espiritual, utilizando artes e contação de histórias como ferramentas para desenvolver o potencial dessas duas faixas etárias. Os bahá’ís promovem ainda círculos de estudo sobre temas espirituais, reuniões de oração e meditação ecumênicas voltados para o público adulto. As atividades são abertas ao público e estão disponíveis gratuitamente em todas as regiões do país. Para saber mais, entre em contato com a comunidade Bahá’í mais próxima ou escreva para info@bahai.org.br.
2 Reflexões sobre a Vida do Espírito é o primeiro de uma série de livros desenvolvidos pelo Instituto Ruhí de Capacitação, utilizados em círculos de estudo promovidos pelos bahá'ís em mais de 180 países e territórios ao redor do globo.
3 Filho de Bahá`u`lláh, Fundador da Fé Bahá’í - nasceu em Teerã, na antiga Pérsia, atual Irã. É reconhecido como o perfeito exemplo da vida bahá’í. ‘Abdu’l-Bahá foi apontado por Seu Pai como o Interprete de Seus Ensinamentos e o Centro de Seu Convênio.
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Crianças, jovens e adultos transformando a realidade De norte a sul do Brasil, mais e mais pessoas estão participando das atividades promovidas pela Comunidade Bahá’í. As atividades centrais1, como são conhecidas, oferecem uma oportunidade para crianças, adolescentes e adultos aprimorarem percepções espirituais e colocarem seus talentos a serviço da sociedade. As pessoas que participam destas atividades sentem-se confiantes em sua responsabilidade e habilidades para contribuírem ativamente para o bem-estar da sociedade em que estão inseridas. A maioria dos participantes naturalmente se interessam em promover atividades nas vizinhanças e convidam os amigos para ingressarem no processo de aprendizagem coletiva.
Em Aracaju (SE), um grupo de pessoas que terminou o círculo de estudo que promove Reflexões sobre a Vida do Espírito2 demonstraram interesse em promover reuniões devocionais perto de onde moram ou trabalham. “Caso isso aconteça, essas reuniões devocionais se somarão a outras sete que já acontecem na região de Aracaju e São Cristovão, envolvendo um total de 140 pessoas de várias religiões”, conta Fátima Fontes, do agrupamento Jardim de Ridván. “Os temas tratados pelos participantes deste círculo de estudos e a própria experiência deles em reuniões devocionais das quais tem participado os inspiram a quererem compartilhar os benefícios da oração com mais gente”, observa Fátima.
E não são só os adultos que se beneficiam desse tipo de atividade. As crianças da região de Aracaju que participam das aulas de educação espiritual e a garotada de 10 a 14 anos que faz parte dos grupos de pré-jovens também gostam de frequentar as reuniões devocionais. “Inclusive, costumam apresentar alguma atividade artística ilustrando conceitos que aprenderam em seus grupos”, destaca Fátima.
Raimunda Moreira, Coordenadora do Programa de Empoderamento Espiritual de Pré-Jovens da Região Norte, relata que as crianças que começaram nas aulas de educação espiritual há alguns anos em São Luiz (MA), agora estão em grupos de pré-jovens. “Nove delas, quando já tinham um pouco mais de idade, quiseram participar dos círculos de estudo, que é voltado para adultos, e seis estão em treinamento para se tornarem monitores”, destaca Raimunda, do agrupamento Rouxinol do Paraíso.
Cleres Ribeiro é diretora da rede pública municipal de São Luiz, responsável pela Unidade de Educação Básica Professora Camélia da Costa Vieiro (UEB). Ela relembra que as atividades centrais foram apresentadas à escola em 2008. “Imediatamente as portas foram abertas e 200 pessoas começaram a participar”, conta ela. “Todos nós acreditamos no potencial das crianças e pré-jovens, e eles estão dando uma resposta muito boa ao programa desenvolvido pelos bahá’ís”, relata. “Eles estão mais disciplinados, reconhecem o seu papel como cidadãos, acreditam nas suas capacidades e consequentemente, o rendimento escolar aumenta”.
O senso de cidadania observado por Cleres no Maranhão também é notável nos pré-jovens de Tangará da Serra (MT) . Danilo Oliveira, de 14 anos, conta que o programa mudou sua vida para melhor. “Agora tenho muito mais educação e sou uma pessoa que busca o bem de todos”, diz o rapaz. Gisllany Bezerra, também de 14 anos, comenta que as lições do livro Trilhando o Caminho Reto ajudam a entender, com base em fatos da realidade, que a mudança do mundo é realmente possível. “Estamos mais preparados para conviver em harmonia com familiares, amigos, colegas e
desconhecidos”, ela acredita.
A transformação na atitude dos participantes das atividades centrais é marcante também entre adultos. Isso é fruto do constante acompanhamento dos facilitadores das atividades, além do encorajamento e apoio que oferecem quando alguém reconhece que pode ser um agente de transformação, decidindo oferecer alguma atividade para seus amigos e familiares. Mais importante que isso, a transformação acontece porque os participantes tomam consciência da importância da educação espiritual, como explica Maria Rosa Zanão Augusto, Coordenadora de Círculos de Estudos que envolvem quase 40 pessoas na região de Mogi Mirim e Mogi Guaçu (SP). “A transformação é percebida pelos facilitadores assim como pelos parentes e amigos dos participantes. Eles relatam que seus amigos e familiares comentam que estão ‘diferentes’, e ficam contentes com esses comentários”, afirma Maria Rosa, do agrupamento
Rio da Vida Eterna.
Na medida em que a percepção espiritual de um número cada vez maior de crianças, jovens e adultos desabrocha com a ajuda das atividades centrais, é natural que mais monitores e facilitadores, de todas as idades e com diferentes histórias de vida, se somem ao conjunto de promotores e participantes em uma comunidade.
Assim, as pessoas aprendem juntas como melhor contribuir para a sociedade, cada um desenvolvendo o seu próprio potencial e talentos e ajudando a revelar e fortalecer os dos demais. É o que vem sendo observado nas comunidades de Sapucaia do Sul, Canoas, Esteio e Porto Alegre, cidades que formam o agrupamento Portal da Glória (RS). A cooperação entre os membros da comunidade ajuda a fortalecer o sistema de transformação individual e coletiva.
A Casa Universal de Justiça aponta que a melhora do mundo depende da disponibilidade de três atores – o cidadão, a nação e as instituições da sociedade – para atuarem como partes interdependentes de um todo orgânico. “Enquanto as mentes dos homens não se unirem, nada de importante se realizará. Atualmente, a paz universal é uma questão de grande importância, mas a unidade de consciência é essencial, de modo que se tornem seguros os alicerces desta questão, firme seu estabelecimento e robusto seu edifício”, observou ‘Abdu’l-Bahá3.
Esse artigo foi publicado no Bahá'í Brasil Nº 34, nas páginas 4 e 5.
1 As atividades centrais promovidas pela Comunidade Bahá’í são o foco de sua ação social. As aulas para crianças e os grupos de pré-jovens são voltados para a educação espiritual, utilizando artes e contação de histórias como ferramentas para desenvolver o potencial dessas duas faixas etárias. Os bahá’ís promovem ainda círculos de estudo sobre temas espirituais, reuniões de oração e meditação ecumênicas voltados para o público adulto. As atividades são abertas ao público e estão disponíveis gratuitamente em todas as regiões do país. Para saber mais, entre em contato com a comunidade Bahá’í mais próxima ou escreva para info@bahai.org.br.
2 Reflexões sobre a Vida do Espírito é o primeiro de uma série de livros desenvolvidos pelo Instituto Ruhí de Capacitação, utilizados em círculos de estudo promovidos pelos bahá'ís em mais de 180 países e territórios ao redor do globo.
3 Filho de Bahá`u`lláh, Fundador da Fé Bahá’í - nasceu em Teerã, na antiga Pérsia, atual Irã. É reconhecido como o perfeito exemplo da vida bahá’í. ‘Abdu’l-Bahá foi apontado por Seu Pai como o Interprete de Seus Ensinamentos e o Centro de Seu Convênio.
Jordana Araújo
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terça-feira, 25 de setembro de 2012

Fotos de flores, rosas, paisajes para fondos de pantalla

Gengibre ajuda a perder a gordura

Gengibre ajuda a perder a gordura:


Gengibre ajuda a acelerar o metabolismo

Foto: Fabio Castelo / Reprodução da revista SAÚDE!


Coloque um pouquinho de gengibre na sua dieta e enxugue até 2 quilos por semana

Quem olha para o gengibre na barraquinha da feira não imagina o poder que ele carrega. Além de aliviar enjoos, ele aumenta a vitalidade e a imunidade. Quer mais? Ainda combate diarreia, cólica, artrite, enxaqueca e vários outros males.



"O gengibre é um dos melhores fitoterápicos do mundo", enfatiza a nutricionista Sarah Merson, autora do livro Alimentos que Curam (ed. Publifolha). O que pouquíssima gente sabe é que ele também pode ser uma bela arma para quem quer emagrecer.


O gengibre é um alimento termogênico. Ou seja, ele aumenta a temperatura do corpo e, com isso, obriga o organismo a gastar mais energia. Isso acelera o metabolismo e a queima de gordura.


Ele não precisa ser consumido puro: você pode ingeri-lo como chá ou tempero na comida. E o melhor de tudo: ele pode ser encontrado em todo o país e custa baratinho.Veja como usá-lo no seu dia a dia e perca até 2 quilos por semana.

Como ingerir a raiz:



Chá de gengibre





Leve ½ litro de água ao fogo e aqueça até 37 ºC (nessa temperatura, você ainda coloca o dedo na água sem incômodo). Despeje o líquido sobre 2 colheres (sopa) do gengibre cru ralado, tampe e deixe em repouso por cerca de dez minutos. Cuidado: o gengibre perde as propriedades em água muito quente. O recomendado é tomar ½ litro da bebida por dia, dividido em cinco doses iguais. Tome o chá sempre depois das refeições.



Gengibre em pó


Corte o gengibre em fatias bem finas e deixe-as secando na sombra por uma semana. Depois, bata a planta no liquidificador até virar pó. Ela dura até seis meses em qualquer recipiente fechado. Consuma 1 colher (café) por dia. Acrescente o pó a sucos ou alimentos.





Duas receitas de chá emagrecedores



1. Chá com camomila (receita da nutricionista Ioná Zalchman)

- 1 colher (chá) de gengibre ralado

- 1 colher (sobremesa) de camomila

- 200 ml de água fervida

Despeje o gengibre e a camomila na água e tampe por alguns minutos. Coe e tome quente.

2. Chá tradicional (receita da nutricionista Roseli Rossi)

- 1 colher (chá) de gengibre ralado

- 1 xícara (chá) de água



Contribuições para a saúde:





Ação anti-inflamatória, antibacteriana e antisséptica




O gengibre combate a proliferação de vírus e bactérias alojadas no organismo. Dor de garganta? Tome o chá da erva três vezes ao dia.


Turbina o sistema imunológico



"Rico em antioxidantes, combate os radicais livres, prevenindo gripes e resfriados", explica o nutrólogo Andrea Bottoni.




Evita rugas precoces



Segundo a nutricionista Ioná Zalchman, a mesma ação antioxidante que melhora o sistema imunológico também previne o envelhecimento precoce da pele.




Afrodisíaco



Ao produzir calor, promove a vasodilatação e o aumento da circulação sanguínea. Isso facilita a ereção dos homens e intensifica a sensibilidade no clitóris das mulheres.




Previne o câncer



Um estudo realizado pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, mostrou que a composição do gengibre pode inibir o avanço do câncer de cólon.




Melhora a náusea



Os óleos essencias da planta podem aliviar o enjoo decorrente da quimioterapia e o mal-estar de quem fica nauseado ao viajar. Mastigar até 1 colher (café) de gengibre ralado para melhorar o problema.


Fontes: revistas viva mais e mdmulher editora Abril.

Cursos Online na área de Nutrição

************************************************************************************************************Moderação é necessário.......Use de acordo com as orientações. Sõnia

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Um coração de papel, como fazer origami-Youtube- gi- giainfantilBR



Material para atividades de arte com crianças. adolescentes. atividades comunitárias. Sônia


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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

“Como escrever um bom artigo”

“Como escrever um bom artigo”:
Geralmente deixo para publicar textos que aprecio no fim de semana, mas como o cansaço já é grande( ainda no início de uma), compartilho este artigo do Stephen Kanitz* porque acho de grande valia pra quem precisa escrever, e bem. São dicas úteis e as levo sempre em consideração.
*Stephen Kanitz é consultor de empresas, conferencista, articulista, escritor.
Embora antigo, o interesse é atemporal.

Como escrever um bom artigo
Escrever um bom artigo é bem mais fácil do que
a maioria das pessoas pensa. No meu caso, português foi sempre a minha pior matéria. Meu professor de português, o velho Sales, deve estar se revirando na cova.
Ele que dizia que eu jamais seria lido por alguém. Portanto, se você sente que nunca poderá escrever, não desanime, eu sentia a mesma coisa na sua idade.
Escrever bem pode ser um dom para poetas e literatos, mas a maioria de nós está apta para escrever um simples artigo, um resumo, uma redação tosca das próprias idéias, sem mexer com literatura nem com grandes emoções humanas.
O segredo de um bom artigo não é talento, mas dedicação, persistência e manter-se ligado a algumas regras simples. Cada colunista tem os seus padrões. Eu vou detalhar alguns dos meus e espero que sejam úteis para você também.
1. Eu sempre escrevo tendo uma nítida imagem da pessoa para quem eu estou escrevendo. Na maioria dos meus artigos para a Veja, por exemplo, eu normalmente imagino alguém com 16 anos de idade ou um pai de família.
Alguns escritores e jornalistas escrevem pensando nos seus chefes, outros escrevem pensando num outro colunista que querem superar, alguns escrevem sem pensar em alguém especificamente.
A maioria escreve pensando em todo mundo, querendo explicar tudo a todos ao mesmo tempo, algo na minha opinião meio impossível. Ter uma imagem do leitor ajuda a lembrar que não dá para escrever para todos no mesmo artigo. Você vai ter que escolher o seu público alvo de cada vez, e escrever quantos artigos forem necessários para convencer todos os grupos.
O mundo está emburrecendo porque a TV em massa e os grandes jornais não conseguem mais explicar quase nada, justamente porque escrevem para todo mundo ao mesmo tempo. E aí, nenhum das centenas de grupos que compõem a sociedade brasileira entende direito o que está acontecendo no país, ou o que está sendo proposto pelo articulista. Os poucos que entendem não saem plenamente ou suficientemente convencidos para mudar alguma coisa.
2. Há muitos escritores que escrevem para afagar os seus próprios egos e mostrar para o público quão inteligentes são. Se você for jovem, você é presa fácil para este estilo, porque todo jovem quer se incluir na sociedade.
Mas não o faça pela erudição, que é sempre conhecimento de segunda mão. Escreva as suas experiências únicas, as suas pesquisas bem sucedidas, ou os erros que já cometeu.
Querer se mostrar é sempre uma tentação, nem eu consigo resistir de vez em quando de citar um Rousseau ou Karl Marx. Mas, tendo uma nítida imagem para quem você está escrevendo, ajuda a manter o bom senso e a humildade. Querer se exibir nem fica bem.
Resumindo, não caia nessa tentação, leitores odeiam ser chamados de burros. Leitores querem sair da leitura mais inteligentes do que antes, querem entender o que você quis dizer. Seu objetivo será deixar o seu leitor, no final da leitura, tão informado quanto você, pelo menos na questão apresentada.
Portanto, o objetivo de um artigo é convencer alguém de uma nova idéia, não convencer alguém da sua inteligência. Isto, o leitor irá decidir por si, dependendo de quão convincente você for.
3. Reescrevo cada artigo, em média, 40 vezes. Releio 40 vezes, seria a frase mais correta porque na maioria das vezes só mudo uma ou outra palavra, troco a ordem de um parágrafo ou elimino uma frase, processo que leva praticamente um mês.
Ninguém tem coragem de cortar tudo o que tem de ser cortado numa única passada. Parece tudo tão perfeito, tudo tão essencial. Por isto, os cortes são feitos aos poucos.
Depois tem a leitura para cuidar das vírgulas, do estilo, da concordância, das palavras repetidas e assim por diante. Para nós, pobres mortais, não dá para fazer tudo de uma vez só, como os literatos.
Melhor partir para a especialização, fazendo uma tarefa BEM FEITA por vez.
Pensando bem, meus artigos são mais esculpidos do que escritos. Quarenta vezes talvez seja desnecessário para quem for escrever numa revista menos abrangente. Vinte das minhas releituras são devido a Veja, com seu público heterogêneo onde não posso ofender ninguém.
Por exemplo, escrevi um artigo “Em terra de cego quem tem um olho é rei”. É uma análise sociológica do Brasil e tive de me preocupar com quem poderia se sentir ofendido com cada frase.
O Presidente Lula, apesar do artigo não ter nada a ver com ele, poderia achar que é uma crítica pessoal? Ou um leitor achar que é uma indireta contra este governo? Devo então mudar o título ou quem lê o artigo inteiro percebe que o recado é totalmente outro?
Este é o tipo de problema que eu tenho, e espero que um dia você tenha também.
O meu primeiro rascunho é escrito quando tenho uma inspiração, que ocorre a qualquer momento lendo uma idéia num livro, uma frase boba no jornal ou uma declaração infeliz de um ministro. Às vezes, eu tenho um bom título e nada mais para começar. Inspiração significa que você tem um bom início, o meio e dois bons argumentos. O fechamento vem depois.
Uma vez escrito o rascunho, ele fica de molho por algum tempo, uma semana, até um mês. O artigo tem de ficar de molho por algum tempo. Isso é muito importante.
Escrever de véspera é escrever lixo na certa. Por isto, nossa imprensa vem piorando cada vez mais, e com a internet nem de véspera se escreve mais. Internet de conteúdo é uma ficção. A não ser que tenha sido escrito pelo próprio protagonista da notícia, não um intermediário.
A segunda leitura só vem uma semana ou um mês depois e é sempre uma surpresa. Tem frases que nem você mais entende, tem parágrafos ridículos, mas que pelo jeito foi você mesmo que escreveu. Tem frases ditas com ódio, que soam exageradas e infantis, coisa de adolescente frustrado com o mundo. A única solução é sair apagando.
O artigo vai melhorando aos poucos com cada releitura, com o acréscimo de novas idéias, ou melhores maneiras de descrever uma idéia já escrita.
Estas soluções e melhorias vão aparecendo no carro, no cinema ou na casa de um amigo. Por isto, os artigos andam comigo no meu Palm Top, para estarem sempre à disposição.
Normalmente, nas primeiras releituras tiro excessos de emoção. Para que taxar alguém de neoliberal, só para denegri-lo? Por que dar uma alfinetada extra? É abuso do seu poder, embora muitos colunistas fazem destas alfinetadas a sua razão de escrever.
Vão existir neoliberais moderados entre os seus leitores e por que torná-los inimigos à toa? Vá com calma com suas afirmações preconceituosas, seu espaço não é uma tribuna de difamação.
4. Isto leva à regra mais importante de todas: você normalmente quer convencer alguém que tem uma convicção contrária à sua. Se você quer mudar o mundo você terá que começar convencendo os conservadores a mudar.
Dezenas de jornalistas e colunistas desperdiçam as suas vidas e a de milhares de árvores, ao serem tão sectários e ideológicos que acabam sendo lidos somente pelos já convertidos. Não vão acabar nem mudando o bairro, somente semeando ódio e cizânia.
Quando detecto a ideologia de um jornalista eu deixo de ler a sua coluna de imediato. Afinal, quero alguém imparcial noticiando os fatos, não o militante de um partido. Se for para ler ideologia, prefiro ir direto na fonte, seja Karl Marx ou Milton Friedman. Pelo menos, eles sabiam o que estavam escrevendo.
É muito mais fácil escrever para a sua galera cativa, sabendo que você vai receber aplausos a cada “Fora Governo” e “Fora FMI”. Mas resista à tentação, o mercado já está lotado deste tipo de escritor e jornalista. Economizaríamos milhares de árvores e tempo se graças a um artigo seu, o Governo ou o FMI mudassem de idéia.
5. Cada idéia tem de ser repetida duas ou mais vezes. Na primeira vez você explica de um jeito, na segunda você explica de outro. Muitas vezes, eu tento encaixar ainda uma terceira versão.
Nem todo mundo entende na primeira investida, a maioria fica confusa. A segunda explicação é uma nova tentativa e serve de reforço e validação para quem já entendeu da primeira vez.
Informação é redundância. Você tem que dar mais informação do que o estritamente necessário. Eu odeio aqueles mapas de sítio de amigo que se você errar uma indicação você estará perdido para sempre. Imagine uma instrução tipo: “se você passar o posto de gasolina, volte, porque você ultrapassou o nosso sítio”.
Ou seja, repeti acima uma idéia mais ou menos quatro vezes, e mesmo assim muita gente ainda não vai saber o que quer dizer “redundância” e muitos nunca vão seguir este conselho.
Neste mesmo exemplo acima também misturei teoria e dois exemplos práticos. Teoria é que informação para ser transmitida precisa de alguma redundância, o posto de gasolina foi um exemplo.
Não sei porque tanto intelectual teórico não consegue dar a nós, pobres mortais, um único exemplo do que ele está expondo. Eu me recuso a ler intelectual que só fica na teoria, suspeito sempre que ele vive numa redoma de vidro.
6. Se você quer convencer alguém de alguma coisa, o melhor é deixá-lo chegar à conclusão sozinho, em vez de você impor a sua. Se ele chegar à mesma conclusão, você terá um aliado. Se você apresentar a sua conclusão, terá um desconfiado.
Então, o segredo é colocar os dados, formular a pergunta que o leitor deve responder, dar alguns argumentos importantes, e parar por aí. Se o leitor for esperto, ele fará o passo seguinte, chegará à terrível conclusão por si só, e se sentirá um gênio.
Se você fizer todo o trabalho sozinho, o gênio será você, mas você não mudará o mundo, e perderá os aliados que quer ter.
Num artigo sobre erros graves de um famoso Ministro, fiquei na dúvida se deveria sugerir que ele fosse preso e nos pagar pelo prejuízo de 20 bilhões que causou, uma acusação que poderia até gerar um processo na justiça por difamação.
Por isto, deixei a última frase de fora. Mostrei o artigo a um amigo economista antes de publicá-lo, e qual não foi a minha surpresa quando ele disse indignado: “um ministro desses deveria ser preso”. A última frase nem foi necessária.
Portanto, não menospreze o seu leitor. Você não estará escrevendo para perfeitos idiotas e seus leitores vão achar seus artigos estimulantes. Vão achar que você os fez pensar.
7. O sétimo truque não é meu, aprendi num curso de redação. O professor exigia que escrevêssemos um texto de quatro páginas. Feita a tarefa, pedia que tudo fosse reescrito em duas páginas sem perder conteúdo.
Parecia impossível, mas normalmente conseguíamos. Têm frases mais curtas, têm formas mais econômicas, tem muita lingüiça para retirar.
Em dois meses aprendemos a ser mais concisos, diretos, e achar soluções mais curtas. Depois, éramos obrigados a reescrever tudo aquilo novamente em uma única página, agora sim perdendo parte do conteúdo.
Protesto geral, toda frase era preciosa, não dava para tirar absolutamente nada. Mas isto nos obrigava a determinar o que de fato era essencial ao argumento, e o que não era.
Graças a esse treino, a maioria das pessoas me acha extremamente inteligente, o que lamentavelmente não sou, fui um aluno médio a vida inteira. O que o pessoal se impressiona é com a quantidade de informação relevante que consigo colocar numa única página de artigo, e isto minha gente não é inteligência, é treino.
Portanto, mãos à obra. Boa sorte e mudem o mundo com suas pesquisas e observações fundamentadas, não com seus preconceitos.
Stephen Kanitz
Atom

How to make an Origami (Napkin) Butterfly



Ótimo para ensinar as crianças...Sônia
Atom

sábado, 22 de setembro de 2012

300 desenhos, riscos, moldes de flores para colorir, imprimir, bordado, feltro, decoupage, artesanato, primavera!

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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Wendi Momen

Wendi Momen: Program "Fe dos Homens" broadcasted on RTP2 (Portugal), on the 17th September 2012. Filmed at the EBBF Conference in Ericeira. Programa "Fé dos Homens" transmitido na RTP2 em 17 de Setembro de 2012. Gravado durante a Conferência do EBBF, na Ericeira.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

O peso de haver o mundo - Fernando Pessoa

O peso de haver o mundo - Fernando Pessoa: "

Passa no sopro da aragem
Que um momento o levantou
Um vago anseio de viagem
Que o coração me toldou.

Será que em seu movimento
A brisa lembre a partida,
Ou que a largueza do vento
Lembre o ar livre da ida?

Não sei, mas subitamente
Sinto a tristeza de estar
O sonho triste que há rente
Entre sonhar e sonhar.
"
***********************************************************************************



Eu, continuo sonhando..sohando com um mudo mais humano, tentando tornar o sonho realidade!!!!!!!!Sõnia

FOLHAS SECAS == SURURU NA RODA.



Twm gwnte boa cantando neste Brasil.
.Sõnia

Atom

A História da Escrita

La Paloma - Andre Rieu

Crochê no vaso...

Crochê no vaso...:  Reaproveitando com graça e beleza as embalagens de vidro...

    Via

Renderão fofíssimos vasos!
Pena que sou péssima no crochê, mas muitas amigas mandam muito bem na arte!


Espero ter inspirado você!
bjus
ana maria



Atom

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Convite pelo Dia Mundial da Paz- Reunião de Amigos pela PAZ, musicas relacionada a PAZ,orações pela paz !

Convite pelo Dia Mundial da Paz- Reunião de Amigos pela PAZ, musicas relacionada a PAZ,orações pela paz !: Convite pelo Dia Mundial da Paz- Reunião de Amigos pela PAZ, musicas relacionada a PAZ,orações pela paz !: Assunto: Convite pelo Dia Mundial da Paz- Reunião de Amigos pela PAZ, musicas relacionada a PAZ,orações pela PAZ,,,,
National_geographic-_mustang-n
Foto do Tibet - National Geographic
ic...

Mensagem- Convite;
Dia 21 de setembro,no Calendário da ONU, é Dia Mundial pela Paz, num momento onde os conflitos humanos tem disseminado a contenda e a violência em todo o mundo.
Os que acreditam na PAZ, os que aspiram e desejam a PAZ devem reunir-se, mostrar que a fraternidade universal,o amor incondicional pela humanidade ensinado por todas as Escrituras Sagradas, devem ser estimulados, lidos e inseridos  novamente nos corações de todos, e em especial das crianças.
Com este intuito estaremos promovendo uma pequena reunião, que sempre será grande, já que o propósito é unir os corações humanos.
Uma reunião preparada de ultima hora, com convite em cima da hora- mas é hora de agirmos primeiramente em nós mesmos, sairmos desta onda de negativismo e falta de proposito maior.
As crianças esperam isto de nós.Ofereçamos esta reunião às mesmas.
O Programa será o seguinte:
1-Boas-vindas a todos que vierem com seus amigos, familiares e em especial as crianças
2- Musica especial, possivelmente um Mantra do Rei Salomão em hebraico;
3- Oração de Unidade, Oração do Pai Nosso,Oração de São Francisco de Assis e Textos sobre a Paz do Judaísmo, Cristianismo, Budismo,Islamismo e Bahá'i - pequenos textos.
4- Leitura da Poesia-" Pintando a PAZ"
4-Cantoria juntos das Musicas "Somos as flores de um só jardim.."e a Canção" Feito Borboleta- eu quero um canto de Paz" do Projeto-EmCantar
Depois serviço de pequeno lanche para todos e marcar um momento para as crianças desenharem posteriormente, arte pela PAZ com os temas das canções, com adesão dos pais em outro dia aqui  no prédio se assim o desejarem..
Horário- Inicio às 20 horas
Solicitamos aos amigos e amigas que confirmem sua participação ou não, através do telefone: 33545986 ou por e-mail.
Mensagem especial:
                    "Não pergunte
       o que você pode levar da vida,
                         mas sim
                  o que você pode 
                        dar a ela."
                                     Victor Frankl
Grata se pelo menos puderem ler este e-mail,e podem usar estas sugestões se o desejarem para realizar algo no Dia Mundial da Paz com os amigos,familiares ou vizinhos..
Sônia, sempre tentando colaborar para promover a PAZ! 



sonia.maria Semeai nas mentes das crianças as sementes da PAZ - Abdu'l-Bahá
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terça-feira, 18 de setembro de 2012

Conhecimento e Prosperidade - Farzam Arbab

Conhecimento e Prosperidade - Farzam Arbab:



Conhecimento e Prosperidade - Farzam Arbab

"A prosperidade não tem um fim em si mesmo.
A prosperidade é um meio para alcançar aspirações mais elevadas.
A aspiração mais elevada, por sua vez, seria contribuir para que a civilização sempre avance, porém não por exigências externas e sim pelo DESEJO DE CUMPRIR COM OS IDEAIS DA PRÓPRIA EXISTÊNCIA.
Sobre a base deste saber tem-se que descobrir e acumular os CONHECIMENTOS,
 que conduzem a PROSPERIDADE.
A PROSPERIDADE somente será aceita se cumprir com trés condições paralelas.
Terá que ser obtida como RESULTADO DE ESFORÇOS HONESTOS, ser GASTA GENEROSAMENTE EM PROL DE IDEAIS  QUE PROPICIEM AVANÇOS INTELECTUAIS E ESPIRITUAIS e não dar lugar a EXTREMOS DE RIQUEZA E POBREZA e sim, CONTRIBUIR para o BEM-ESTAR DA COMUNIDADE. 
"Porém falar de CONHECIMENTOS QUE CONDUZEM À PROSPERIDADE não implica necessariamente em apego irracional a produtividade material
.De fato, não há nenhuma razão para que de todos os processos materiais, intelectuais e espirituais da vida humana, se ressalte a PRODUTIVIDADE como o BÁSICO, o que determina tudo o mais.
O materialismo histórico faz isso explicitamente, porém, também o fazem as escolas de economia ocidentais ainda que não neguem a importância de outros processos, os relegam a planos secundários para seguir a discussão de sua fórmulas econômicas que oferecem como salvação da sociedade.
Esta crença em que só depois de encher o estômago, o homem é capaz de pensar em aspirações mais elevadas, é simplesmente errônea.
Talvez se possa defender no contexto de uma visão da história que é dos elementos mais agressivos da raça humana que sempre a tem dominado, porém, não na visão de um estudo da história das massas sofridas da humanidade.
Não se trata aqui de justificar a pobreza; os meios materiais são necessários e uma civilização que sempre avança implica no crescimento contínuo desses meios.
Simplesmente não se aceita que por ser necessário o PRODUZIR E REPRODUZIR, a natureza humana esteja determinada pelas interações com o meio material.
Que seu comportamento esteja influenciado por estes processos é algo óbvio, porém, não são ELES os determinantes finais da vida humana."

Texto do Documento: 'Fé em ação- Religião e Desenvolvimento"-pag21-22.
Publicado pela Assembléia Espiritual Nacional dos Bahá'is
 do Brasil= Editora Bahá'i do Brasil 1996

Vídeo com Palestra de Dr. Farzam Arbab sobre Ciência e Religião




Conhecimento e Prosperidade- Farzam Arbab  


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